quinta-feira, 11 de junho de 2009

Ah, o Amor...


Já tão enaltecido em verso e prosa, nesse dia que se canta ao Amor, e aqui me antecipo na postagem, dedico um verso de minha poetisa favorita, Florbela Espanca, que chorou seus amores ao mundo, a todos os enamorados, correspondidos ou não, amados, amantes, sonhadores ou apenas poetas de alma e não de pena, como eu, a quem encanta os sentimentos já vividos, pois que ficam ao vento e não morrem nunca!


Amar!


Eu quero amar, amar perdidamente!

Amar só por amar: Aqui... além...

Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente

Amar! Amar! E não amar ninguém!


Recordar, Esquecer, Indiferente!...

Prender e desprender? É mal? É bem?

Quem disser que se pode amar alguém

Durante a vida inteira é porque mente!


Há uma primavera em cada vida:

É preciso cantá-la assim florida,

Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!


E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada

Que seja a minha noite uma alvorada,

Que me saiba perder...pra me encontrar...










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